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Conhecemos os primos do Rio de Janeiro

Conhecemos os primos do Rio de Janeiro

América do Sul, Brasil, Família

Os meus bisavós Francisco e Sofia tiveram 17 filhos. Hoje somos mais de 600 descendentes (vivos) dos bisavós Mesquita Guimarães. Por sua vez, o meu avô Amadeu também teve 17 filhos, por isso devemos-lhe quase metade desses 600 primos.

Três dos irmãos do meu avô – Jaime, Lino e Fedro – emigraram para o Rio de Janeiro no início do século XX. Lino morreu com 17 anos. Fedro casou aos 48 e não teve filhos. Apenas Jaime deixou descendência: foi pai de Cacilda, que morreu quando a sua filha Mara ainda nem tinha um ano. Durante muito tempo, era aqui que a história ficava em aberto para nós. O que seria feito desta bebé? Seria a última representante da família no Brasil?

Graças a Deus e à maravilha que é a Internet, a resposta chegou há poucos anos. Diogo, o mais velho dos quatro filhos de Mara, conseguiu entrar em contacto com a família portuguesa. Já fez duas visitas a Portugal com a Juliana, sua mulher, só que andámos desencontrados e não deu para nos vermos lá. Mas até teve mais graça podermos conhecer-nos no Rio.

Nos quatro dias em que estivemos na Cidade Maravilhosa, juntámo-nos três vezes. Fomos jantar a casa do Diogo, onde conhecemos também os seus pais, Mara e Benedito, os irmãos Chandra e Daniel (ficou a faltar o Gabriel). Conhecemos também a prima Beatriz, que é de Lisboa (pois… somos 600…) e está cá de visita. Noutro dia, fomos assistir a uma peça de teatro da Chandra, e depois o Diogo e a Juliana levaram-nos a jantar. Na última noite, foram ter connosco e levaram presentes para todos – como se diz aqui, são nota 10! Ficou prometido novo encontro na sua próxima visita a Portugal.

Sobre o autor

Tradutor, cronista da nostalgia no Observador, pai de família e apaixonado pela América Latina

Comentários

  1. Maria João
    30 Novembro, 2016 às 11:18 pm
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    Boa noite o meu nome é maria João gostaria de vos colocar a seguinte questão, nós vamos viajar em março para república dominicana e levamos 2 meninos de 3 e 5 anos, gostaria de saber se será melhor vacinar os meninos para este destino, se é melhor ir a consulta do viajante e se sim como é que o faço? Pelo que pesquisei na NET acho que no hospital da Estefânia fazem a consulta pelo SNS. Obrigada pela atenção

    • Tiago Tavares
      1 Dezembro, 2016 às 10:06 am

      Olá, Maria João, eu até suponho que não seja preciso vacinas para a República Dominicana, mas é sempre melhor fazer a consulta do viajante na Estefânia. Além das vacinas também lhe dá uma indicação dos medicamentos que pode levar por precaução. Nós marcámos pelo telefone, eles perguntam quando vai viajar e tentam marcar a tempo de fazer as prevenções necessárias. No nosso caso, os miúdos tiveram de tomar vacinas de febre amarela (nós já as tínhamos, o efeito dura 10 anos). Mas essas coisas estão sempre a mudar, por isso nada como ir ao médico.

  2. Maria João
    3 Dezembro, 2016 às 9:10 am
    Responder

    Bom dia. Muito obrigada pela ajuda. Vou seguir o seu conselho. Continuem com as vossas aventuras que eu adoro as seguir. Muitas felicidades

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